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Sensations or a Joke

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Just a photo-manipulation made like a joke to someone who spoke to me about life and the people who is paid to make not good information but some banal words and programs on tv... well, we've got what we paid for! And sorry but the text is to extensive to make the translations and my head is no good at this moment to do it...

SENSAÇÕES, DESGRAÇAS E BANALIDADES

Hoje, dia 25 de Fevereiro, acordei com a sensação de que não seria muito mau jogar um balde de água fria, ou talvez uma mangueirada aos tipos que estão a fazer uma barulhada debaixo da minha janela. Vozes graves e impertinentes invadiam-me a janela, os ouvidos com factores de outras vidas – sei lá talvez de vizinhos ou alguma estrela de cinema, só ouvia dizer que a gaja era um avião mas estú;pida como o caraças, ou o gajo era uma bota da tropa mas devia fazer algo bem para estar com um avião daqueles - e, a boa disposição com que geralmente me sinto acordar. Ainda resmunguei sobre o gostinho que as pessoas têm de sair da sua zona e sentar-se em todo o lado que tem bancos de jardim e falar como se estivessem numa taberna, fosse a que horas fosse, como se realmente estivessem no deserto e, nunca no meio de prédios onde tudo se ouve. Bom, tentei relaxar. Levantei-me para averiguar já que me iria dirigir ao wc, mais vontade tinha eu de os mandar para lá. ;) Nunca sentiram essa vontade? Hummm... não mintam a vós pró;prios que mentir aos outros é feio mas, mentir a si pró;prio é uma calamidade. Espreitei e, o meu sentido de humor mudou. Afinal eram os homens que costumam trabalhar e arranjar o jardim. Mas pensei - É pá! Mas estes tipos começam numa barulheira a estas horas – deviam ser para aí umas sete ou oito da manhã, o que para mim é madrugada, visto que estou de dias de descanso e sou mais uma pessoa notívuga que adora dormir de manhã – dizem que é mania de vida de artista, nem sei quem inventou esta calamidade, possivelmente nem artista era, enfim - e, quando se trabalha não há essa possibilidade – será que não se dão conta que cada vez mais as paredes são transparentes? Bom, estavam a trabalhar e então o respeito pelas personagem começa a ser outro. Resolvi deitar-me de novo e então prego a fundo (risos). Pois, abram a boca se quiserem mas eu faço isso muitas vezes, a qualquer hora durmo se quiser (risos) que querem tá na massa do sangue, o meu pai também era assim, os meus filhotes já são assim, ora bolas! (risada total)

Mas, pensamentos à parte, tinha-me ficado algo no cérebro – pois que também o tenho, penso eu! Ou então, quem me disse enganou-me... – que um dos meus queridos e estimados leitores tinha deixado num dos seus comentários que à minha escrita foi direccionada. O teor era mais ou menos este, “Luisa há tanta gente a escrever coisas sem interesse crónicas em jornais e em revista, merdas sobre a vida de gente que não interessa para nada, em que cada vez que abrimos uma revista dessas nos dá vómitos, ficas tu com as tuas crónicas na gaveta ou a partilhá-las com alguns amigos daqui,enquanto há gente que edita livros sobre etiqueta e boas maneiras, têm programas de televisão e, só dizem bacuradas. Luisa obrigado pelas tuas ideias,conselhos ou crónicas,força podes continuar!” – da parte que me cabe sou gratíssima a quem o comentou e, até faço uma vénia, respeitando sempre os outros, claro!

Ora, este comentário não me saía, literalmente, da cabeça. Já estava a ser incómodo, era como um ferro aguçado a dizer-me: - É pá, fala lá deste assunto, diz de tua justiça, se é que és capaz de ser justa! Não que não gostasse caro leitor (risos) até porque os desafios dão-me gozo, mais ainda, quando direccionados com esta ternura. A bem da verdade, devo-vos dizer que cansei-me de ver televisão, de tal forma que até as coisas boas – ainda as há? – também me passam ao lado. Revistas, espiolho quando as vejo nas mãos de alguém conhecido ou amigo para ver se o conceito mudou ou continua o mesmo. Claro que de dia para dia está cada vez mais como a guerra das comadres, enfim... Os jornais, bom, acho que alguns ainda lá vão escapando – só não sei por quanto tempo – ainda se dá uma virada de página e tal mas também estão a entrar nas jogadas sensacionalistas. O que me sobra? Fosgasse!!! Sobra-me escrever estas patetices que ninguém lê (risos).

O facto meu caro leitor, é que há muito boa gente que paga para ver estas chamadas barbaridades que, para outros fazem o gosto terrível àquele lado cuscuvilheiro que ainda existe de controlar a vida do vizinho ou vizinha. Sim, é verdade. A do vizinho cada vez é mais difícil porque saem cedo e vêm tarde e, claro está já mal se falam uns com os outros. Desta forma, que tal passar o facto para as chamadas “estrelas” da vida pública. Ai, quase dizia da via láctea mas não, estas são mesmo as imagens públicas de que o mundo dispõe e fabrica, quase. O interessante é que eles são fabricados pelos mídia mas depois cospem no prato que comem – o habitual – nem é importante, o factor. A verdade é que as pessoas cada vez mais pagam e até enchem a boca para dizer que são cultos e sabem falar de tudo, porque fulano de tal que é muito importante até o referiu no jornal, revista ou programa que deu ontem – sim, meus amigos, por muito que lhes custe até isto faz parte da nossa cultura. Mas, não se iludam porque é uma cultura mundial. Sim! Eu oiço muitas vezes dizer que na Espanha é que é, na Inglaterra não é assim, na Bélgica estão-se a marimbar e tal. Ó meus amigos, tudo uma mentira das piores... isto está banalizado pelo mundo e, o que por cá se vende já é có;pia assegurada do que se faz à vinte anos lá fora – pena é que só se vá buscar o que não presta, como sempre. É a tradição não é? E vale o que vale... Falemos então das necessidades de ter algo que falar e comentar com o colega de trabalho ou até nas mesas de café. Pois, falar sobre bons livros já está fora de moda, é chato, aborrece, não há interesse, a não ser que se meta uma história da vida do escritos pelo meio mas, daquelas bem brejeiras (risos). Verdade amigos – melhor esta talvez seja apenas a minha verdade, não é? Que se lixe, eu uso do livre-arbítreo como todos os outros e falo do que me apetece, onde me apetece, deixem-se de merdas!

Por outro lado, passo a explicar o que me afastou da tv e das revistas, jornais e afins – ó pá, não estou a dizer a verdade toda, ainda passo os olhos pela Sábado, e pelo Público porque é de borla e está à mão de semear - o que ainda compro com gosto é o national geográfic, revistas de informática e de fotografia digital, coisas aborrecidas mas que me fazem aprender algo, bom... digo eu - o resto espreito na internet que também está a ficar uma bela bosta, em vários casos. Bom, é um monopólio com donos e, quem manda risca e corta e só paga o que se vende, mais nada! Voltando ao principal. Ora o que me foi afastando dos produtos comercializados de grande glamour e falsas aparências, além das conversas pseudo-intelectuais banalizadas – ora pagam para isso e os senhores e senhoras só têm que fazer o que lhes pedem, dinheiro fácil, uma forma de prostituição de ideias mas mais leve, digo eu que não percebo do assunto e respeito todas as profissões do mundo, mesmo que não concorde. Bom não concordo é com o monopólio e com quem manda que depois faz-se gente grande e cheios de pudor com regras e regrinhas lá para casa em vez de pedir logo o que quer e gosta – depois se lhe dão é outra conversa e não me diz respeito. Passemos ao que interessa mais no momento. Ora era um fartote. Uma pessoa chegava cansada do trabalho e ligava a tv para descontrair, enquanto se preparava algo para o comes e bebes e, era de facto espantoso deparar com figuras talentosas – com todo o respeito claro – a lavarem roupa suja numa via pública, especialmente roupa dos outros... que isto se fosse roupa de facto eu pediria para me lavarem a minha também (risos)... mas não, bater no canastro e espiolhar o que se faz, caraças! Não há mais nada para fazerem na vida? E as pessoas reclamam mas continuam a pagar taxas, a comprar revistas e jornais...oh meus amigos! Isto por incrível que pareça é como a prostituição. Fala-se mal das raparigas que precisam de ganhar o seu dinheirito para alimentar a família e vícios mas, quando se pega o mal pela raíz e, se começa a falar no senhor emproado e engravatado que em casa impõe regras excessivas e corre para a rua à procura delas com o bolso recheado? Bom, sobre este assunto escreverei num outro dia. Voltemos à prostituição de ideias...será? Bem, que ideias de merda...dirão alguns... mas isto vende-se pá, a malta até gosta e finge que se descontrai e gosta de rir deles. Quem se ri, mesmo, são eles que ganham a massa toda numa hora de conversas banais e a cortar na casaca. A pensar que anda tanta gente pobre por aí a cortar na casaca sem ganhar nenhum... mas que injustiça!!!

Não querendo ser extensiva mas, já sendo (risos) devo dizer-lhes que me enjoou: ter que assistir a programas onde se reunem figuras públicas para cortar na casaca de outras figuras públicas; os casos de morte passional constantes, as violações, os romances de pedófilia... como costumo dizer a brincar de peidofilia... as vergonhas dos grandes actores e atrizes americanos que fazem o gostinho à líbido da maioria das pessoas. É verdade o povo alimenta-se de coisas parvas... veja-se o emplastro do desporto que cada vez que aparece é um mês de falatório na rua e, o pobre nada ganha com isso, quem ganha é a televisão... ó pá não explorem o rapaz, ao menos que lhe paguem também! Depois temos as Bobones da vida, bom arrisco-me a levar com um processo...(risos) que editam livros de boas maneiras porque só os pais da mesma souberam o que era educação... eu adoro o mac’donald porque se pode chupar os dedos (risada total). Sim, eu sei, até parece mal e tal mas caraças, sabe tão bem. Vocês não gostam? Que ideia! Isso mintam-se! Não fazem ali mas fazem noutro lado e até pior! - já me doi a barriga de tanto rir, pá;). A verdade é que as pessoas são pagas para serem idiotas, melhor o povo paga de bom agrado para ver idiotas... que querem? O mercado dá-lhes o que procuram – lembram-se da história da oferta-procura / procura-oferta? Questões de mercado meus amigos. Até as novelas já são falam do que se paga para ouvir. A malta quer ver putos bonitos, bem arranjados, endinheirados, já para não falar das bundas de fora que vendem imenso, um belo degote e tal... pois que pobres carecas e barrigudos já somos todos nós... desculpem...nem todos nós! Mas que às vezes tenho uma vontade de amandar uma carecada tenho... o frio é que não me deixa pá e eu odeio sentir frio! Mas a conversa do tempo deixo para a chamadas telefónicas, quando deixa de haver assunto...(risos) é normal isso, nada de mal, claro!

Sem dúvida que prefiro ir até ao cinema e ver um belo filme, ou até o fazer em casa... se bem que no cinema a mágica é outra. Há dias para tudo... nem sempre apetece estar no meio de imensa gente a jogar pipocas e a falar alto, outras vezes é giro apreciar o movimento. Mas o que está a dar mesmo meu caro leitor é dizer se aquele ou este actor é mariconço ou não se a boazona é lésbica ou anda com os tipos todos lá da onda pública. Mas porra! A tipa é uma vacona que os come a todos...agora o aquele actor giraço de olhos azuis se as deita a todas faz muito bem pá, ganda macho! Aquilo é tudo pa varrer e eu pergunto-me! Porra! Como é que o homem as pode deitar a todas se elas se deitarem são umas vaconas? Ai as contradições do povo! E, claro está, se o homem anda sozinho, pimba... anda a arrancar por trás... é pá! Deixem lá as pessoas em paz e fazerem o que lhes apetece. Desde que não vos agarrem...muitos e muitas já deviam querer (risos) Há pois é! Os meus pais – que não eram bobones – ensinaram-me que a inveja é ridícula mas faz falar pa caraças. Por isso caros leitores, do que nos lamentamos nós se temos o que queremos e pagamos? Pronto. Eu sei. Nem todos pagam. Eu não pago e sei de muitos outros que também não....mentira! Pagamos todos, - até senti vergonha, agora - mais que não seja com os impostos! Apeteceu-me agora cantar....quero o meu dinheiro de volta! (risada total) Ai pessoal acho que se continuar assim vou ficar com os abdominais bem desenvolvidos... isso é que era bom...mas pelo menos distraio os neurónios – calem-se que ainda os tenho! – e fico mais bem disposta.

Resumindo, neste mundo o que realmente se vende bem são as sensações, desgraças e banalidades...não a resolução das mesmas. Sim! Ainda por cima há que manter os prolongamentos para dar mais ênfase ao assunto porque se fôr algo ressolúvel já não tem muita piada porque cedo se esquece. Agora que voltei atrás vi que exagerei e escrevi demais... se fosse a vocês não lia... o quê? Conseguiram ler até aqui? Eita! Desta forma ainda apareço também nas revistas... ai não! Poupem-me por favor! Tenham dó que eu só escrevo coisas que não interessa a ninguém! Deixem-me com os livrinhos que dou-me por feliz e cheia de gratidão – (vou parar por aqui senão estalo a rir).

Luisa Abreu
28/02/09
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Make
SONY
Model
DSLR-A350
Shutter Speed
1/50 second
Aperture
F/4.0
Focal Length
55 mm
ISO Speed
400
Date Taken
Feb 19, 2009, 2:17:34 PM
Comments4
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bibliofila's avatar
LOL, ja tinha lido no olhares. Concordo plenamente!


Lol, pensei q era mesmo verdadeiro. Esta mesmo bem feito luisa :rofl: